Não é de hoje que a fantasia sombria tomou conta dos corações do público mais jovem. Com narrativas equilibradas, bons graus de tensão e lições muito valiosas, elas não somem sem deixar rastros na vida de cada um que dá uma chance para explorá-las.
Filmes uma vez que Coraline e o Mundo Secreto e O Estranho Mundo de Jack, e jogos uma vez que Little Nightmares e Lost in Random deixaram padrões altos, mas ao mesmo tempo inspiraram desenvolvedores e produtores a buscarem seus próprios caminhos nesse meio.
The Midnight Walk, do estúdio sueco MoonHood, fundado por criadores de Fe, é mais uma surpreendente soma à família da fantasia sombria. E dessa vez, temos uma experiência enxurro de personalidade e com uma abordagem muito, mas muito emocionante.
Em um ano onde os indies parecem estar levando vantagem em cima dos AAA, o novo game para PS5 e PS VR2 é um título que merece muito sua atenção. E por tudo que foi mostrado neste ano de 2025, nós aparentemente estamos vivendo um próximo surto criativo.
A última labareda
Renascida uma vez que o Burnt One, uma figura misteriosa desperta em um mundo onde o sol desapareceu, mergulhando tudo em negrume. Porém, ele não está sozinho: um pequeno pote o acompanha durante a jornada, carregando o que parece ser a última labareda.
Agora, eles devem partir em uma façanha por florestas sombrias e desertos congelados, enquanto enfrentam monstros criados pelas trevas e ajudam habitantes excêntricos que precisam de soluções para seus problemas.


O caminho é pleno de obstáculos, mas o Potboy está pronto para trabalhar ao lado do Burnt One em quebra-cabeças e outros tipos de desafios. Seu lume ainda aquece o coração e a preceito de ambos — mas até quando ele permanecerá aceso?
The Midnight Walk é uma façanha narrativa de quebra-cabeças baseada em fantasia sombria. O título é comportável tanto com versão plana quanto com dispositivos de veras virtual, trazendo mecânicas adaptadas para cada uma delas.


O título possui uma campanha que leva de 6h a 8h para ser concluída, contendo diversos colecionáveis — entre eles alguns que homenageiam o lindo trabalho artesanal dos desenvolvedores.
Enquanto exploram The Midnight Walk, os jogadores coletam bonecos de barro de cada um dos personagens e inimigos no game. Essas versões digitalizadas destacam, com detalhes, o mundo escultural do game, um tanto que labareda a atenção pelo proporção de originalidade.


E isso é o que não falta no jogo: originalidade. A experiência pode ser simples e até mesmo bastante objetiva, mas a arte do mundo e a forma uma vez que a história é contada são elementos belíssimos, tornando a façanha muito mais imersiva, caprichada e original.
Ou por outra, há uma certa musicalidade no jogo. Os diálogos riquíssimos em substância e a narração se destacam por terem um ritmo semelhante ao dos contos de fadas, mas desta vez se distanciando da Disney e se aproximando dos irmãos Grimm.


Infelizmente, expressões, rimas e trechos podem ser prejudicados devido à falta de localização em português do Brasil. Isso não afeta tutoriais, que são muito intuitivos, mas pode mudar o impacto da mensagem de concórdia com o proporção de instrução do jogador.
Carisma e sombras
The Midnight Walk se divide em cinco capítulos principais e um prólogo, onde cada um deles introduz novos sistemas de exploração e de quebra-cabeças. Isso impede que a exploração linear se torne cansativa e desafia os jogadores a se adaptarem continuamente.
Às vezes, os obstáculos são monstros perseguidores; outras são barreiras ambientais. Cada elemento exige sua própria forma de ser solucionado — mas todos os instrumentos estão ali em suas mãos. E um deles é extremamente carismático.


Potboy tem de tudo para engrenar uma vez que um novo mascote. Jocoso, ele não unicamente dá pistas sobre qual caminho seguir, mas é o catalisador para a solução de vários problemas.
Suas habilidades incluem esquentar o protagonista em tempestades de neve, remover trevas com sua luz, conflagrar palitos de fósforo e velas e ajudar a interagir com vários NPCs, que parecem estar muito interessados na história e na sobrevivência do personagem.


As animações do Potboy em The Midnight Walk são muito bonitas e fluidas. Ele dá tchau, labareda sua atenção, se esconde de monstros, corre, dorme, grita, sorri… tudo depende do momento em que a trama se encontra. Mas cada uma delas é muito caprichada.


Ou por outra, ele funciona muito muito uma vez que um companheiro. As histórias do game são melancólicas e alguns cenários são muito claustrofóbicos. Porém, poucos passos à sua frente, uma pequena indivíduo sorri, te espera e ilumina teu caminho.
Quanto às mecânicas de jogo, você pode passar, atirar, conflagrar palitos de fósforo, furar portas e compartimentos, e, simplesmente, fechar seus olhos.
Uma veras para além da visão
Mecânica fundamental de The Midnight Walk, fechar os olhos é o momento em que o jogo destaca todo seu potencial de som. Naturalmente, o design de áudio já óptimo, mas cá a MoonHood foi muito além.
Através de técnicas espaciais, esse recurso permite encontrar segredos, interagir com olhos e encontrar pontos de interesse pelo mundo. Uma vez que funciona? Simples. Exclusivamente feche seus olhos e escute de onde o fragor vem.


Além do trabalho sonoro, a funcionalidade também se integra com os recursos do DualSense e do PS VR2 para prometer uma mergulho absurda. E por incrível que pareça, deixar tudo escuro não assusta — mas sim, tranquiliza e dá um conforto quase supremo.
Nessa abordagem, aliás, é onde consiste a principal mensagem de The Midnight Walk. Nem todas as respostas estão diante de seus olhos: às vezes, você precisa admitir a negrume e dar um salto da fé para encontrar coisas surpreendentes e inimagináveis.


A decisão criativa também acompanha muito muito tanto a estética quanto o design do jogo. Claramente não é um recurso largado, mas sim um tanto que agrega à narrativa e ao noção de uma estirão à meia-noite.
Tudo isso, coligado à óptimo trilha sonora, deixa a experiência de The Midnight Walk bastante acolhedora. Simples, há momentos assustadores e tensos (com flertes ao terror visual), mas zero que afete a jornada até mesmo dos mais medrosos.
The Midnight Walk: vale a pena?
The Midnight Walk é mais um lançamento surpreendente neste ano onde os jogos indies vêm reinando. A façanha do Burnt One e do Potboy é extremamente carismática, consistente e emocionante, sendo capaz de arrancar umas boas lágrimas e risadas.
Ou por outra, seu gameplay conseguível não contrasta com os elementos de terror, que marcam presença no game, mas de forma pouco apelativa. A todo momento, o título introduz novas histórias e personagens, focando na solução conjunta e no largo siso coletivo.


Mesmo com a teoria de luz contra trevas, The Midnight Walk é um jogo sobre o muito e sobre a capacidade de ajudar os outros em um mundo onde a esperança é unicamente uma fagulha. E tanto uma vez que mensagem quanto uma vez que jogo, o título funciona muito muito.
Seu preço pode estar um pouco salso na PS Store, mas com os aumentos de preços e as novas tarifas, infelizmente é uma tendência que acabaríamos por enfrentar. Mas nesse caso, vale a pena você investir um pouco mais em um tanto que certamente será memorável.
E quando toda a luz em seu mundo se extinguir, não esqueça que uma pequena labareda ainda brilha, mesmo que seja invisível à sua frente. E caso você a encontre, ela se revelará uma vez que o sol que tornará tudo belo outra vez. Nunca desista.

