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[Análise] The Precinct: vale a pena?

E se a história de GTA fosse sobre mocinhos? Podemos assumir que isso certamente passou pela mente de muitos fãs, mormente de quem vem acompanhando a cena do delito desde os primórdios da franquia, desde 1997.

De forma alguma está evidente se as histórias de CJ, Tommy, Niko e de tantos outros seriam afetadas por essa mudança conceitual, mas seria interessante ver porquê os protagonistas seriam se estivessem fora dos bancos assaltados, não dentro.

Foi com essa premissa que a Fallen Tree Games trabalhou em The Precinct, título que promete apresentar uma evolução procedente dos primeiros GTAs — mas agora sob a pele de um policial que procura combater o delito e salvar a cidade da subida de gangues.

A novidade geração vem poderoso

Averno, 1980. A cidade localizada na costa leste do país está tomada pelo delito, mesmo diante dos esforços da polícia lugar em combater criminosos, vândalos e atividades que prejudiquem o bem-estar da população e das fundações.

Nick Cordell Jr., novato que acaba de deixar a ateneu, assume seu incumbência de policial novato e deve não exclusivamente aprender e praticar seu serviço com vantagem, mas também honrar o legado de seu pai, gerente de polícia morto há anos pelas mãos de facções.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

A vida do solene não é fácil. Cada vez exige longos percursos a pé ou na viatura, muito porquê reparo apurada para limpar a cidade e escoltar cada ação suspeita. Você dará conta de tudo, mesmo que sua tragédia familiar te assombre diariamente?

Coloque seu nome no ponto, pegue suas melhores armas, chame seu parceiro de ronda e esteja pronto para mais um belo dia no paraíso. Quer proferir… o “belo” depende unicamente de seu bom trabalho para a comunidade.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

The Precinct é um game de proeza e ação sandbox, com perspectiva isométrica amplamente influenciada pelos primeiros GTAs. Porém, cá você assume o papel de um mocinho que deve lutar contra o delito de congraçamento com o que apareça na sua frente.

A proposta é a mesma e deve ser familiar para fãs de longa data, mas com coisas interessantes. Isso porque ela se limita exclusivamente à perspectiva — gameplay, visuais e ritmo narrativo estão totalmente adaptados às plataformas modernas.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Preste atenção: não estamos dizendo que os gráficos são de ponta. Mas as animações de The Precinct, com estilo cel-shading, são muito muito feitas, mormente quando diz reverência à subida densidade de objetos nos mapas.

NPCs, veículos e itens respondem organicamente ao movimento do jogador. Você pode interagir com todas as pessoas de Averno, enquanto a reação física dos objetos surpreende por meio de cenários destrutivos, ótimo sistema de colisão e mapas convincentes.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Com isso, a exploração em The Precinct se torna totalmente satisfatória, mesmo com alguns problemas de design que têm boas chances de impactar a experiência do usuário — e porquê a campanha pode levar de 12h a 15h para ser concluída, os riscos são altos.

Simulação simples, mas enxurro de personalidade

A simulação do dia-a-dia de um policial surpreende em The Precinct. Desde os primeiros minutos, você tem aproximação a uma grande quantidade de ações que, se muito realizadas, lhe rendem pontos e status dentro da delegacia.

Durante a proeza, é preciso multar carros estacionados de forma inadequada ou supra do limite de velocidade, notificar quem joga o lixo no soalho, dar bronca em pessoas que compram drogas, punir por atropelamentos ocasionais e revistar placas irregulares.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

E isso é só a ponta do iceberg: o combate ao delito em The Precinct é bastante versátil. Gangues se espalham por Averno roubando lojas, assaltando civis, brigando “na mão”, atirando em confrontos de larga graduação, fugindo de outros policiais e muito mais.

O sistema sandbox do game, que dá início a eventos totalmente aleatórios, permite que Nick escolha qual caminho tomar. Isso quer proferir que, em um vez, é verosímil passar suas 6, 8 ou 10h exclusivamente caçando problemas de estacionamento inadequado.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Já o combate de The Precinct também é muito interessante. Níveis de criminalidade exigem que abordagens letais ou não letais sejam tomadas. Para isso, há opção da “trocação sincera” com bandidos, de usar golpes de jiu-jitsu ou de simplesmente atirar.

O game oferece várias armas de queimação que são desbloqueadas de congraçamento com seu nível dentro da polícia. Seguir nesse sistema de progressão destrava áreas para ronda, pontos de habilidade e equipamentos, utilizáveis tanto à curta quanto à longa intervalo.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Essas mecânicas se estendem para as perseguições com veículos. Nick pode dar ordens para que outras viaturas, tropas de choque ou helicópteros se juntem às caçadas, enquanto seu parceiro atira nos criminosos e danifica seus carros com o tempo.

Aliás, há a opção de personalizar horários de turnos, caso você queira lucrar mais XP estendendo as horas, selecionando exclusivamente um tipo de ocorrência ou editando outras preferências de acessibilidade.

Escorregando no próprio cadarço

Infelizmente o protótipo adotado para The Precinct pode ser um pouco prejudicial. Todo o gameplay é fundamentado em turnos de loops: saia para fazer rondas, acumule provas contra criminosos, volte para delegacia e encerre seu expediente. No dia seguinte, tudo de novo.

Com o tempo, apesar da boa variedade de ocorrências, as coisas começam a permanecer cansativas e a parecerem excessivamente longas. Rushar não é uma opção, já que existe a obrigatoriedade de entender pontos de medidores para destravar caçadas aos chefes.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

O foco narrativo de The Precinct também existe, mas dentro de uma história extremamente clichê. Dessa forma, a dublagem bastante caricata e a previsibilidade narrativa não se sustentam muito diante de uma jogabilidade circundar.

E porquê isso é superado? Bom, basicamente com uma jogabilidade óptimo e com uma cidade que brilha muito. Os ciclos de dia e noite e de estações em Averno são fantásticos, enriquecendo-se da vibrante estética neo-noir proposta pelos desenvolvedores.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Explorar a cidade buscando crimes ou colecionáveis é muito jocoso. Os cenários são ricos em detalhes e a trilha sonora é óptimo, refletindo as ideias dos anos 1980 e a atmosfera de thriller dos melhores filmes policiais.

The Precinct: vale a pena?

O hype existente por quem vem acompanhando o desenvolvimento de The Precinct se justifica. De vestimenta, temos uma ótima e divertida experiência sandbox que prioriza tanto a mergulho no mundo quanto na rotina de um policial novato.

O título é amplamente beneficiado pelos visuais animados e pela organicidade de Averno, que torna cada ronda única. A liberdade no gameplay também merece palmas, pois é verosímil concluir os dias da forma porquê quiser — seja trabalhando ou só rodando.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Quem procura um tanto mais intenso e propositivo pode se incomodar com o loop exagerado e obrigatório em The Precinct. Talvez, se ele não fosse tão brutal em relação à campanha, a experiência ficaria ainda mais atrativa.

De qualquer maneira, o título vale muito a pena. GTA com policiais é uma verdade palpável e persuasivo, em peculiar quando feito pelas mãos de pessoas que respeitam a nostalgia dos veteranos e a urgência de adequar para a modernidade.

The PrecinctThe Precinct
Manadeira: André Custodio

Não deixe de conferir o game na PS Store, pois The Precinct é mais um título indie que merece destaque em 2025.

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