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Com grinding excessivo, Temporada 8 de Diablo IV liga alerta para o porvir

A Temporada 8 de Diablo IV, intitulada O Retorno de Belial, chegou em 29 de abril com promessas de renovar o interesse dos jogadores em Santuário. Com o retorno do carismático Senhor da Pataratice, Belial, e a primeira colaboração externa do jogo, um crossover com o icônico mangá Berserk, a Blizzard parecia pronta para entregar uma experiência ao seu nível.

No entanto, posteriormente semanas de exploração, a temporada revela falhas que escondem seu verdadeiro potencial: um grind excessivo, um passe de temporada pouco encantador e missões repetitivas que testam a paciência até dos fãs mais dedicados.

Belial: um retorno promissor, mas mal aproveitado

O retorno de Belial, um dos vilões mais manipuladores do universo Diablo, é, em teoria, uma escolha acertada. Suas artimanhas e ilusões poderiam ter enriquecido a história do game com camadas de intriga em missões secundárias e profundidade.

Escoltado por novos personagens, uma vez que a maga Sayeena e o cavaleiro Jarius, a campanha sazonal começa com um tom sombrio, dando indícios que confrontos épicos acontecerão. Porém, a narrativa logo perde força. As missões, centradas nas Incursões de Aparição, são excessivamente lineares e carecem de conexão significativa com tudo que aconteceu.

Embora a Blizzard tenha caprichado na ambientação visual — com efeitos impactantes e batalhas contra Belial que brilham pela estética —, a trama não sustenta o peso do vilão.

Diablo IVDiablo IV
Manadeira: André Custodio

Os novos chefes, divididos em três níveis de dificuldade (Iniciante, Maior e Exaltado), poderiam ter sido uma oportunidade para integrar figuras conhecidas do universo Diablo, mas, em vez disso, são genéricos e desconexos, deixando a sensação de que Belial foi subutilizado.

Incursões de Aparição: a mesmice disfarçada de novidade

As Incursões de Aparição são o grande destaque da Temporada 8, mas também seu maior ponto de sátira. Esses eventos de mundo simples, no estilo boss rush, colocam os jogadores contra hordas de inimigos e chefes em troca de reputação e recompensas, uma vez que os Poderes de Gerente.

A teoria é interessante: derrotar inimigos para desbloquear habilidades temporárias, uma vez que os Olhos Laser de Belial, adiciona variedade ao combate. Porém, a realização nequice ao se tornar monótona rapidamente.

Depois algumas horas, as Incursões se revelam uma reformulação preguiçosa dos eventos de Legião das temporadas anteriores. O ciclo de expulsar ondas de inimigos, preencher uma barra de progresso e enfrentar um encarregado repete-se incessantemente, sem variações significativas.

Diablo IVDiablo IV
Manadeira: André Custodio

Para progredir na campanha e desbloquear recompensas, os jogadores são obrigados a repetir essas atividades por dezenas de horas, o que transforma a experiência em um grind fadigoso. A falta de volubilidade nas mecânicas e a exiguidade de recompensas que justifiquem o esforço reforçam a sensação de que a Blizzard reciclou ideias sem inovar.

Crossover com Berserk é sitiado por críticas, mas ainda brilha

A colaboração com Berserk, disponível de 6 de maio a 3 de junho, é um dos poucos pontos altos da temporada. Inspirada no mangá de Kentaro Miura, a parceria traz visuais marcantes, uma vez que a Armadura de Berserker para o Bárbaro, a skin do Cavaleiro da Caveira para o Necromante e o mascote Schnoz.

Esses cosméticos capturam a origem brutal e sombria de Berserk, oferecendo aos fãs uma chance de personalizar seus personagens com estilo dark fantasy. O Relicário gratuito do evento também é generoso, permitindo que jogadores sem a expansão Vessel of Hatred desfrutem de segmento do teor.

No entanto, mesmo esse destaque vem com ressalvas. Os melhores visuais estão trancados detrás de compras de Platina, o que limita o aproximação para quem não quer investir quantia extra. Ou por outra, o cumeeira dispêndio dos pacotes premium, uma vez que assinalado por críticos, pode distanciar.

Diablo IVDiablo IV
Manadeira: André Custodio

Quanto aos itens gratuitos, eles podem ser trocados por drops chamados de Behelit. Esses itens caem posteriormente inimigos Elites serem derrotados, mas diante de uma frequência relativamente baixa e exclusivamente em eventos específicos, uma vez que as Marés Infernais e as próprias Incursões.

Sistema de Relicários: mais liberdade, menos recompensas

A substituição do tradicional Passe de Guerra pelo sistema de Relicários foi vendida uma vez que uma evolução, prometendo maior liberdade de escolha. Agora, os jogadores acumulam Fichas de Obséquio para desbloquear recompensas em quatro categorias: Retorno de Belial (gratuito), Armas, Feras e Armaduras.

A teoria de priorizar itens desejados é bem-vinda, mas o sistema decepciona ao oferecer menos recompensas em conferência com passes anteriores. O número de itens gratuitos caiu de 28 para exclusivamente 8, enquanto os Relicários premium, embora visualmente atraentes, exigem um investimento considerável em Platina.

A comunidade expressou frustração com essa mudança, mormente por sentir que o valor entregue não justifica o dispêndio. Em posts no Reddit, jogadores criticaram o protótipo uma vez que “predatório” e lamentaram a redução de recompensas significativas.

A Blizzard parece ter ouvido o feedback sobre a linearidade do Passe de Guerra, mas a solução adotada ainda não encontrou o estabilidade ideal entre acessibilidade e valor.

Um alerta para o porvir de Diablo IV

A Temporada 8 de Diablo IV não é um fracasso totalidade. O combate continua polido, com builds variadas e poderes de encarregado que incentivam a experimentação. Melhorias uma vez que o incentivo ao Party Finder tornaram o endgame mais colaborativo e atingível, enquanto ajustes na progressão e no loot mostram que a Blizzard está atenta a algumas demandas da comunidade.

No entanto, a repetição excessiva das Incursões de Aparição, a narrativa desconexa e o passe de temporada menos generoso pesam contra a experiência.

Comparações com Path of Exile são inevitáveis. Enquanto o concorrente inova com mecânicas uma vez que construção de vilarejos e gestão de facções, Diablo IV parece recluso a uma fórmula desgastada de poderes temporários e eventos reciclados.

Depois oito temporadas, a Blizzard precisa aventurar mais, trazendo novidades que revitalizem o endgame e mantenham os jogadores engajados a longo prazo.

O porvir de Diablo IV depende de inovações ousadas que respeitem o tempo dos jogadores e tragam sangue fresco a Santuário. Por enquanto, a Temporada 8 serve uma vez que um alerta: sem mudanças significativas, a franquia corre o risco de perder seu fulgor.

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