Review | Little Nightmares III (PS5)
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Review | Little Nightmares III (PS5)

Little Nightmares conquistou jogadores ao volta do mundo não unicamente pela jogabilidade ou pelo visual, mas principalmente pela atmosfera enigmática que permeia cada pormenor. A jornada dos personagens, marcada pelo silêncio e pela falta de explicações sobre sua origem ou objetivo, cria um universo perturbador que instiga a imaginação. Essa escassez de respostas claras alimentam interpretações diversas e mantém vivo o mistério.

O design exagerado e perturbador cria a sensação permanente de ameaço, o suspense sem nunca revelar totalmente o que está por trás daquele mundo. O tom do título reforça o mistério ao não expor suas intenções ou pensamentos. Vulnerabilidades contrastam com resistência, transformando nossa jornada em metáfora ocasião a múltiplas interpretações, uma vez que a perda da inocência ou a luta contra forças opressoras. Essa anfibologia é o que sustenta o fascínio e o mistério do jogo.

Utilizando a narrativa ambiental para sugerir histórias sem nunca revelá-las por completo, permitindo a tradução de cenários e detalhes de diferentes formas. Essa introdução gerou inúmeras teorias, uma vez que a teoria de que crianças servem de manjar ou de que o jogo simboliza ganância e exploração. Little Nightmares III mantém o auge da franquia de sucesso?

Uma jornada em dupla

Embora eu não seja alguém que costuma escolher filmes ou livros de terror, tenho grande apreço por jogos uma vez que Alan Wake 2.Palato de atmosferas sombrias, cenários inquietantes e personagens perturbadores, mas só consigo mourejar com a tensão desses jogos quando estou escoltado. Fiquei empolgado com a aposta de Little Nightmares III para ser jogado em dupla, ainda que exista a opção de jogar sozinho. Joguei de ambas as formas e contarei minhas experiências.

Little Nightmares III não procura o mesmo nível de terror de jogos voltados para adultos, mas aposta em um clima surreal inspirado em pesadelos infantis. A proposta da série sempre foi colocar crianças em um universo que não lhes pertence, reforçando a sensação de fragilidade diante do incógnito. Esse concepção fica evidente nos cenários onde os protagonistas rastejam por dutos, forçam passagens e escapam de criaturas colossais em um envolvente hostil e imprevisível.

Low e Alone

No jogo, assumimos o controle de Low e Alone, os novos protagonistas que buscam sobreviver. Alone possui uma chave inglesa e Low, utiliza círculo e flechas. As habilidades distintas de cada um criaram situações de combate cooperativo: Low disparava contra criaturas cadavéricas que avançavam, e Low destruia suas cabeças com a chave inglesa antes de serem atingidos. Essa dinâmica exigia coordenação permanente e, apesar da frustração causada pelas mortes imediatas em caso de erro, os pontos de salvamento frequentes mantiveram a experiência envolvente e excitante.

Os comandos de Little Nightmares III são intuitivos, o que o torna uma escolha alcançável para jogar em dupla, mesmo com alguém que não tenha tanta experiência em videogames. Grande segmento das ações se resume a poucos botões, e o verdadeiro repto está na coordenação e na precisão dos movimentos, mormente quando a sensação é de estar sendo caçado dentro de um espaço imenso e hostil.

Enigmas sem grande dificuldade

Assim uma vez que nas batalhas, os enigmas foram pensados para exigir a participação dos dois protagonistas. Embora não apresentem grande dificuldade, tornam-se divertidos justamente pela urgência de cooperação e informação entre os jogadores. Little Nightmares III também consegue unir de forma originário o envolvente ao design dos quebra-cabeças.

Em uma das salas, por exemplo, foi preciso compelir uma caixa para compreender uma espaço mais subida. O pormenor perturbador é que essa caixa fazia segmento de um truque de mágica de serrar alguém ao meio, mas, em vez de ilusão, havia uma vítima real, cujos sobras se espalharam pelo pavimento ao ser movida. Esses instantes evidenciam o estilo visual privado de Little Nightmares III, que mistura modelos vivos com uma iluminação pesada e sombria. O efeito da luz atravessando uma janela em um quarto escuro é marcante, assim uma vez que as áreas externas.

Segundo a produtora, o modo cooperativo foi o pedido mais frequente da comunidade, o que levou a Bandai Namco a estruturar Little Nightmares III em torno dessa proposta. Mesmo sem saber a fundo o primeiro jogo, já que “pulei” logo para o segundo, a experiência deixou uma boa sensação e despertou interesse em explorar toda a série. Para quem preferir jogar sozinho, haverá a opção de narrar com um companheiro controlado por IA, recurso que foi cuidadosamente ajustado para manter o estabilidade da experiência.

Sequências que testam a paciência e habilidades

Prepare-se para sequências furtivas mais elaboradas, em que foi necessário evadir de um varão misterioso e de sua estranha companhia. A incerteza sobre a natureza dessa dupla aumentou a tensão, e cada envolvente funcionou uma vez que um repto para evitar ser tomado. A proposta cooperativa se faz presente e não existe a menor chance em um querer progredir mais que o outro companheiro de gameplay: caso você avance demais, não conseguirá observar o outro personagens e suas atividades, um tanto recorrente em alguns momentos de teste em dupla. A união faz a força é necessário até mesmo na visualização de puzzles e demais atividades.

Essa segmento do jogo exigiu que compreendêssemos os hábitos dos moradores do cenário, observando o varão nutrir uma petiz na cozinha e aproveitando o momento em que ele se distraía para progredir até o próximo ponto seguro. O progresso ocorreu por meio de várias tentativas, testando os limites de seus movimentos e ajustando a estratégia em conjunto com meu parceiro até alcançarmos o sucesso.

Percebe-se um foco maior em mecânicas baseadas no tempo, em precisamos executar uma ação simultaneamente ao outro. Esse tipo de situação não era o destaque principal anteriormente. Os erros e acertos tornam-se frequentes quando jogamos em dupla, já que a IA tende a realizar movimentos automáticos, sinalizando ações pré-determinadas pelo jogo. Em outra situação, o jogo nos separou: meu companheiro caiu em uma gaiola e chamou a atenção do inimigo, enquanto eu procurava uma forma de libertá-lo. Em seguida algumas falhas, conseguimos evadir!

Puzzles e mais puzzles

Durante a jornada, surgem quebra-cabeças cooperativos clássicos que exigem colaboração, uma vez que movimentar objetos pesados, impulsionar o parceiro para compreender áreas elevadas ou acionar alavancas que abrem novos caminhos. Embora a mecânica seja familiar, a atmosfera sombria de Little Nightmares e a liberdade de exploração conferem uma identidade única à experiência.

A maior segmento dos quebra-cabeças de Little Nightmares III segue o estilo dos jogos anteriores, mas alguns se mostraram confusos a ponto de gerar frustração. Essa sensação é ainda mais intensa no modo cooperativo, quando surge a incerteza se um dos jogadores está atrapalhando o progresso. Embora os desafios complexos façam segmento da identidade da série, cá eles parecem mais irritantes e acabam quebrando o ritmo da experiência.

A principal novidade no título é a soma de combates contra inimigos menores. Low utiliza um círculo para ataques à intervalo, enquanto Alone empunha uma chave inglesa para finalizar as criaturas. O combate funciona uma vez que um quebra-cabeça extra, trazendo variedade à jogabilidade. Porém, a fragilidade dos inimigos e seus reaparecimentos constantes geram frustração, ainda que a mecânica torne a experiência mais dinâmica e abra espaço para novos tipos de desafios.

Alguns quebra-cabeças podem ser confusos e o combate exige várias tentativas, mas o maior problema está nos encontros com monstros: os reaparecimentos constantes e mortes injustas acabam tornando a experiência cooperativa desanimadora. Ainda assim, o pesadelo de Low e Alone continua promissor, já que a Supermassive conseguiu preservar o clima característico da série, mesmo que esse paisagem específico eu prefira evitar por enquanto.

Visual desculpa impacto e marca com atmosfera sombria

No PlayStation 5, Little Nightmares III ganha um impacto visual ainda mais marcante, explorando ao sumo a atmosfera sombria que caracteriza a série. A iluminação é um dos elementos que mais se destacam: feixes de luz atravessam frestas e janelas, criando contrastes intensos com as sombras densas que dominam os cenários. Essa técnica dá profundidade aos ambientes e reforça a sensação de vulnerabilidade, já que cada esquina escuro pode esconder uma ameaço.

O estilo artístico inspirado em claymotion também se beneficia da solução em 4K, revelando detalhes minuciosos nas texturas, uma vez que costuras nas roupas dos personagens, rachaduras em brinquedos antigos e superfícies desgastadas que parecem palpáveis. Uma vez que curiosidade, Claymotion é uma técnica de animação em stop motion que utiliza massinha de modelar para produzir personagens e cenários. Os animadores moldam manualmente os modelos e os fotografam a cada pequeno movimento, gerando, na sequência das imagens, a ilusão de movimento

Os cenários são também impressionantes. Em áreas externas, uma vez que o parque de diversões, a iluminação sintético contrasta com o firmamento pluvioso e nebuloso, criando uma atmosfera ao mesmo tempo mágica e perturbadora. Já nos ambientes internos, a riqueza de detalhes transmite decadência: paredes mofadas, pisos rangendo e objetos quebrados reforçam a sensação de estar recluso em um pesadelo vivo.

A fluidez em 60fps garante que perseguições e momentos de ação sejam intensos e cinematográficos, enquanto o áudio 3D do console complementa os visuais, permitindo perceber sons e movimentos ao volta com precisão. O resultado é uma experiência visual e sensorial que não unicamente impressiona tecnicamente, mas também amplia a submersão no universo grotesco e fascinante de Little Nightmares III.

Vale a pena jogar Little Nightmares III?

Little Nightmares III se apresenta uma vez que uma experiência única para todos que buscam mais do que simples sustos: ele combina atmosfera sombria, narrativa envolvente e mecânicas cooperativas que elevam a submersão a outro nível. A proposta de enfrentar cenários perturbadores em dupla, seja com um companheiro ou com a ajuda da perceptibilidade sintético, transforma cada repto em uma jornada de cumplicidade e estratégia.

O jogo não se limita a oferecer enigmas e combates isolados, mas cria situações em que a informação, a coordenação e a crédito mútua são essenciais para progredir. Essa dinâmica faz com que cada vitória seja ainda mais gratificante, já que não depende unicamente da habilidade individual, mas da capacidade de trabalhar em conjunto.

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