Tá cada vez mais difícil segurar o hype. Desde que surgiram os primeiros burburinhos sobre o tal “Switch 2”, muita gente quer saber: ele vai finalmente compreender o nível gráfico de um PlayStation 4? A Nintendo vai entregar um portátil com desempenho de console de mesa?
A verdade é que os rumores estão ficando cada vez mais quentes, e muita informação técnica já começou a vazar — principalmente em relação ao chip, à tecnologia usada na renderização e ao que podemos esperar em termos de performance. Se você também tá curioso, cola cá que a gente vai destrinchar tudo.
O poder do novo chip da NVIDIA
Segundo praticamente todos os insiders e analistas que acompanham de perto o desenvolvimento do Switch 2, o novo console da Nintendo vai rodar com uma versão atualizada do chip NVIDIA Tegra, o mesmo obreiro que já forneceu o coração do primeiro Switch.
Mas dessa vez, zero de arquitetura ultrapassada. Os rumores apontam para uma GPU baseada na arquitetura Ada Lovelace, a mesma da traço RTX 40 de placas de vídeo para PC. Isso significa não só mais potência, mas também entrada a tecnologias modernas porquê o DLSS — o famoso upscaling inteligente da NVIDIA.
Em outras palavras: jogos com figura de PlayStation 4, mas rodando de forma otimizada em um portátil.
O que é DLSS e por que ele importa?
Se você não é do time dos entusiastas de hardware, o DLSS pode toar porquê um pormenor técnico… mas ele é muito mais do que isso. O DLSS (Deep Learning Super Sampling) é uma tecnologia que permite ao console rodar jogos em uma solução mais baixa, mas fazer parecer que estão em subida solução — graças a lucidez sintético.
Com isso, dá pra forrar recursos do processador gráfico, mantendo a qualidade visual subida. É exatamente o tipo de solução que um console portátil precisa para oferecer gráficos de basta nível sem gastar muita bateria ou superaquecer.
O PS4 roda jogos em Full HD com gráficos robustos. Se o Switch 2 conseguir entregar isso com a ajuda do DLSS, estamos falando de uma evolução gigantesca em relação ao Switch atual — que já sofre pra manter 30 fps estáveis em muitos títulos.
E os testes técnicos já começaram?
Sim, e isso é o mais interessante. Durante a Gamescom 2023, rolaram demos secretas do novo hardware para desenvolvedores selecionados. Um dos testes que mais chamou atenção foi uma mostra de The Legend of Zelda: Breath of the Wild rodando a 4K com DLSS ativado e taxas de quadros mais estáveis do que no console atual.
Evidente, tudo ainda é protótipo, mas segundo jornalistas porquê Jeff Grubb e Tom Henderson, que têm bom histórico de acertos, a demo impressionou quem viu. E mais: a promessa é que o Switch 2 terá uma dock com função de overclock, permitindo ainda mais desempenho quando conectado à TV.
Vai rodar jogos de novidade geração?
Cá o papo fica mais frágil. A expectativa universal é que o Switch 2 alcance o desempenho de um PS4 base ou, no sumo, de um PS4 Pro. Isso já seria um salto considerável, mormente em um console híbrido. Porém, jogos de PS5 ou Xbox Series X, com gráficos em Ray Tracing nativo e texturas absurdamente pesadas, talvez fiquem fora do alcance.
Mas vamos ser honestos: o possante da Nintendo nunca foi competir por realismo gráfico. O que importa é que jogos porquê Zelda, Mario, Metroid e Pokémon vão rodar muito mais bonitos e fluidos. E os estúdios third-party, que hoje hesitam em lançar versões de seus jogos no Switch por limitações técnicas, podem voltar a estribar a plataforma com força totalidade.
Portanto o Switch 2 vai ser um “PS4 portátil”?
Em termos de poder bruto, tudo indica que sim — com o bônus da portabilidade, do DLSS e, quem sabe, até suporte a Ray Tracing vital em alguns jogos. Mas é importante lembrar que o PS4 é um console de 2013, enquanto o Switch 2 chega em 2025. O que a Nintendo quer entregar não é só paridade com o que já existe, e sim uma experiência moderna e prática.
Se os rumores se confirmarem, o Switch 2 pode muito muito ser o portátil mais poderoso já lançado — e ainda capaz de competir com consoles de mesa no que mais importa: diversão com performance consistente.
